087-VP-Culto de Ceia-Dom 06.02.2011-9h from NAZARENOVIDEO on Vimeo.
Testemunho S.O.S. – Rio de Janeiro
1. Data e Local: Estivemos no estado do Rio de Janeiro dos dias 25 de Janeiro a 02 de Fevereiro.
2. Enviados: Pr. Fabio, Pr. Cyllas Filho, Paulinha, Eduardo, Veridiana, Dr. Wesley e Leia
3. O que é a S.O.S. Global e a Missão A.M.E.
MISSÃO
Enviar ajuda integral na forma de socorro médico, técnico, alimentar, psicológico e espiritual, no prazo mais curto possível, a partir da Igreja brasileira, para os locais onde acontecem catástrofes de desastres naturais e, ou humanos (guerra), em qualquer parte do mundo, com grande número de vítimas necessitando de ajuda emergencial.
- O sofrimento causado por grandes catástrofes provoca crise existencial nas vítimas que indagam sobre a natureza de Deus.
- O socorro abre os corações das pessoas para com Deus.
- Portas se abrem onde anteriormente eram fechadas para as Boas Novas.
- O socorro emergencial pode ter continuidade com projetos a médio prazo, como reconstrução e saneamento, firmando ainda mais o trabalho de curto prazo.
VISÃO
Demonstrar o amor de Deus em ação e em verdade através do envio de equipes de socorro emergencial nas catástrofes com alto número de vítimas no mundo.
HISTÓRICO
Diante da imensidão da tarefa e da necessidade de agir com rapidez e organização no envio de socorro médico, material, emocional e espiritual, a Rede SOS Global foi formada por profissionais, associações, empresas, igrejas e missões que se dispõem a agir e/ou colaborar no envio de equipes de socorro emergencial em alguma(s) das seguintes áreas necessárias para a realização da ação:
* Divulgar a ação e as necessidades
* Recrutar voluntários e apoiadores conforme as áreas necessitadas pelo tipo da emergência
* Treinar os voluntários recrutados, capacitando-os técnica, cultural, psicológica e espiritualmente
* Angariar fundos financeiros e materiais
* Providenciar logística na área jurídica, relacional governamental, organizacional, comunicações, técnica, suporte e administrativa
* Formar parcerias internacionais
* Prestar apoio pastoral
* Prestar apoio psicológico.
Relatório de Campo Pr. Fabio Canellato (resumido)
4. Terça Feira
a. Viajem, apresentação e deslocamento para os pontos Campo do Coelho (Nova Friburgo) e Vieira (Teresópolis).
5. Quarta Feira:
a. Enquanto metade da equipe ficou assistindo no posto médico Montado em uma Creche no Campo do Coelho outra equipe se deslocou para Nova Friburgo – Cônego onde montamos outra base de operações.
b. A tarde visitamos o bairro de São Geraldo um dos mais atingidos pelas chuvas. Entregamos alimentos e doações em uma escola/abrigo que fica ao lado do corpo de bombeiros onde foi também feita à assistência pastoral e psicológica. Demos um banho em um senhor - Manuel 74 anos – que há alguns dias não tomava banho. Assistimos a família com a ministração da palavra e a conversão ao evangelho.
c. A noite conhecemos o Pastor Sabino da quadrangular, que recebeu parte da doação da igreja.
6. Quinta-Feira
a. O dia começou com a separação de material, alimento e doações para cerca de 8 famílias que estavam vivendo em uma casa abandonada no Morro do Rui.
b. Ficamos sabendo que uma menina de 5 anos estava fazendo aniversário e fomos até o lugar comemorar o aniversário com bolo, Refrigerante, presentes.
c. Assistimos a estas famílias, Oramos, apresentamos o evangelho e pudemos ver muitas pessoas chorando e sendo confortadas.
d. No mesmo dia fomos até um abrigo em Catarcione onde levantamos as necessidades para no outro dia podermos trabalhar nelas.
7. Sexta-Feira
a. Fomos até o abrigo em Catarcione e fizemos um trabalho principalmente com as crianças, pois estas eram as menos assistidas, uma vez que os adultos recebiam médicos, enfermeiros, dentistas e assistentes sociais, mais geralmente as crianças ficavam ociosas o dia todo.
b. Depois de realizarmos alguns jogos também ensinamos através de brincadeiras princípios de higiene, cidadania e bíblicos.
c. Neste mesmo dia evangelizamos 1 médico do e 1 enfermeiro do SAMU e um Assistente Social – Todos aceitaram a Cristo como Salvador.
8. Sábado
a. Descobrimos que havia uma região que ainda não tinha acesso de carro então saímos as 6:30hs da manha para este lugar.
b. Ao chegar lá realmente percebemos que a situação estava bem complicada pois as 2 pontes que davam acesso aos bairros estavam destruídas podendo apenas passar a pé. Após caminharmos algum tempo encontramos o Sr. Francisco que nos levou até uma casa.
c. Chegamos a casa de seu Antônio, um senhor de 70 anos que estava muito abalado mais a sua família pólas quedas de barreira que aconteceram ali.
d. Percebemos a necessidade desta e através de um trabalho voluntário tentamos desenterrar a moto de seu filho que estava ali. Depois de tentarmos a manhã inteira percebemos que seria impossível a remoção devido aos restos de árvores e lama que estava sobre a mesma, nem com uma moto serra conseguimos a remoção.
e. Isso tudo foi apenas um pretexto para evangelizarmos e orarmos com a família, onde seu Antônio disse ao Dr. Wesley porque que ele estava com manchas escuras sobre todo o corpo, e o médico lhe disse que ele tinha somatizado toda a angústia em seu corpo.
f. Após um momento de oração pudemos perceber que as manchas no corpo de seu Antônio foram desaparecendo e quase sumindo. Levantamos também as necessidades do mesmo e nos propomos a voltar ali.
g. Na volta fomos ainda a mais duas comunidade que estavam isoladas a procura de necessidades e dificuldades.
h. Passamos em um bairro que foi totalmente soterrado pela queda de barreiras, onde havia um hospital (São Lucas) que foi parcialmente destruído (o cheiro da morte é quase que insuportável).
i. De manhã chegou o caminhão na igreja do Evangelho Quadrangular e metade da equipe foi deslocada para lá para fazer a organização. A tarde chegou o caminhão com doação na igreja Presbiteriana onde todos participaram com a organização e a descarga do caminhão (parabéns ao jovem Tiago que com mais algumas pessoas arrecadaram 6 Toneladas em sua casa para os necessitados)
9. Domingo
a. Fomos convidados a falar em uma igreja Presbiteriana do trabalho da S.O.S. e eu fui convidado a ministrar uma palavra de conforto aos irmãos.
b. A igreja estava muito receptiva a palavra e muito quebrantada, confesso que este foi um momento de desabafo da dor que eu sentira até aquele momento.
10. Segunda
a. Voltamos a casa do seu Antônio com as sestas básicas, água e materiais de higiene pessoal.
b. Ao chegarmos lá uma das pontes havia sido reconstruída e ao passar com a caminhonete notamos uma família de umas 9 pessoas (maioria crianças) buscando água e alimentos.
c. Percebemos que os mesmos haviam andad0 de 1 a 2 horas no meio da mata pois as estradas estavam intransponíveis.
d. Na casa do seu Antônio encontramos as famílias do Seu Francisco um senhor de mais de 70 anos que caminhara cerca de 2:30hs para encontrar alimento.
e. Decidimos ir ao vilarejo de Mariana onde estavam cerca de 8 famílias isoladas, com água, cestas, básicas, e produtos de higiene pessoal e marcamos para visitar as outras 10 famílias em Córrego Frio no outro dia.
f. Ao chegarmos no povoado pudenos mostrar o amor de Deus através do nosso esforço e dedicação em alcança-los com os alimentos e a água, e pudemos orar com todas as famílias com as quais encontramos.
11. Terça
a. Após nos prepararmos com todas as necessidades e prepararmos as mochilas com 2 cestas básicas e mais os produtos de higiene pessoal nos deslocamos até a comunidade do Campo do Coelho para ir ao socorro das famílias que estavam isoladas em Córrego Frio.
b. Encontramos com Amaury um senhor de 40 anos que é agricultor na região e é plantador de morangos.
c. Ele mais alguns da sua família abriram em meio a mata fechada um caminho para que eles pudessem se deslocar do povoado com os feridos e também buscar alimentos na cidade – cerca de 2:30hs de caminhada.
d. Após subirmos uma serra íngreme a pé pois a caminhonete não podia mais ir a frente, nos dispusemos a esta caminhada para levarmos mantimentos a estes que estavam isolados.
e. Quando chegamos a comunidade, fomos recebidos com muita alegria e entusiasmo, pois as pessoas que nos tinham visto no dia anterior não acreditaram que iríamos até lá.
f. Pudemos comer com eles, chorar com eles, orar, evangelizar, ler a bíblia, e alimenta-los, física, emocional e espiritualmente.
g. Percebemos neste dia realizamos de uma maneira completa o ministério Cristão, visitando o pobre, alimentando o necessitado, comendo e tendo comunhão, orando, falando da palavra, assistindo ao oprimido, consolando o fraco e o abatido.
12. Quarta
a. Na quarta retornamos para Americana com o coração muito triste por saber que existem inúmeras pessoas que estão necessitadas de auxílio físico, emocional e espiritual, mas felizes por termos realizado a obra a qual Deus nos designou a fazer.
Missão AmeREDE S.O.S. Global
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